O programa para a comemoração da data, a assinalar-se a 5 de Junho, foi revelado pela ministra do Ambiente de Angola, Fátima Jardim, em conferência de imprensa realizada em Luanda. A governante disse que Angola pretende mostrar nesse evento a seriedade com que aborda o trabalho de protecção das espécies da biodiversidade ameaçadas de extinção.
A feira, que terá a duração de dois dias, vai igualmente servir para dar a conhecer à comunidade internacional os trabalhos para a descoberta no país de novas espécies de animais. "Vamos ter uma FIL (Feira Internacional de Luanda), que será um espaço de diálogo, em que vai haver palestrantes, mesas redondas de esclarecimentos, de partilha de conhecimento, durante dois dias, com a participação de estudantes, empresários e média", explicou a ministra.
As comemorações vão decorrer entre 3 e 7 de Junho, entre Luanda e a província do Cuando Cubango, no sul. Segundo Fátima Jardim, no Cuando Cubango vai realizar-se um debate sobre a caça ilegal, com uma comunicação do secretário executivo da Convenção Internacional das Espécies em Extinção (CITES), do representante do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e de especialistas.
Para o dia 4, está reservada a abertura de uma exposição com exemplos de reciclagem de material informático.
Angola tem actualmente em execução o seu Inventário Nacional do Marfim, o Plano de Acção Nacional do Elefante, o Programa Nacional do Marfim, estudos sobre o conflito homem/animal, que o Governo considera desafios e prioridades nacionais para o cumprimento de obrigações assumidas internacionalmente, nomeadamente as Convenções da Biodiversidade, da CITES e sobre as Espécies Migratórias.
