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INEM português vai ajudar a combater surto de cólera após apelo da OMS

Cinco operacionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encontram-se em Angola para apoiar as autoridades no combate ao surto de cólera, que provocou já 500 mortos e 13.818 casos, anunciou a entidade portuguesa.

: INEM
INEM  

O surto de cólera, que irrompeu em Janeiro, atinge 17 das 21 províncias do país.

O envio da Equipa Médica de Emergência (EMT, na sigla em inglês) do INEM foi feito em resposta a um apelo internacional feito a 9 de Abril pela Organização Mundial da Saúde (OMS), explica o INEM em comunicado.

Paralelamente, a OMS solicitou à equipa portuguesa “a projecção de uma Equipa de Coordenação de EMT (EMTCC), para, sob a égide da OMS, e em representação de Portugal, reforçar a resposta das autoridades angolanas na gestão desta crise sanitária”.

A EMT enviada pelo INEM chegou a Angola na passada Quinta-feira, 17 de abril, e inclui uma equipa de três profissionais nas valências de coordenação de EMT, purificação de água e saneamento, e apoio à coordenação, a que se juntaram esta Segunda-feira mais um médico e um enfermeiro.

A equipa portuguesa já realizou diversas reuniões no país, encontrando-se a trabalhar em estreita articulação com o Ministério da Saúde de Angola, com o Gabinete da OMS, com o instituto Camões e outras organizações. 

“Estas sessões visam prestar apoio na avaliação de necessidades, definir prioridades e planear acções concretas para o controlo do surto”, detalha-se no comunicado.

A equipa portuguesa ficará concentrada em Benguela, a região actualmente mais crítica, acompanhada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

“Prevê-se que a missão tenha aproximadamente duas a três semanas de duração, tendo como objectivo principal reforçar a capacidade de resposta do Governo de Angola no combate ao surto de cólera”, conclui.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o país registou 500 mortos e 13.818 casos de cólera desde o início do surto.

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