Em declarações no âmbito de um encontro de networking para a participação de Angola na cimeira, decorrido esta Quarta-feira, o PCA da AIPEX considerou que a realização da cimeira de negócios em Luanda "representa uma boa montra para as empresas aproveitarem a sua internacionalização".
Entre os diversos temas a serem apresentados por Angola, Arlindo Rangel realçou a "segurança alimentar como prioridade".
Citado num comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso, o responsável afirmou que o país apresentará "tudo aquilo que estiver na fileira do sector da segurança alimentar".
"Tudo aquilo que estiver na fileira do sector da segurança alimentar, Angola vai apresentar. Estamos a falar de educação, digitalização, agricultura, agro-indústria, infra-estruturas, saúde, enfim. A segurança alimentar é muito mais do que a comida somente", apontou.
Já Sebastião Gaspar, PCA da Sonangol, assegurou uma "preparação adequada para apresentação na cimeira do potencial do país e da importância da empresa para a economia nacional".
"Temos de fazer tudo para poder apresentar aquilo que é a Sonangol, que é uma empresa que está presente em toda a cadeia de valor de petróleo e gás, e agora com uma outra perna no ramo das energias renováveis. Estamos também presentes nos minerais estratégicos, logicamente que vamos poder mostrar um pouco de tudo aquilo que nós como empresa hoje somos e a importância que temos para a economia nacional", referiu o PCA da petrolífera nacional, citado no comunicado.
No encontro de networking, também estiveram presentes José de Lima Massano, ministro de Estado para a Coordenação Económica, Téte António, ministro das Relações Exteriores, bem como representantes do corpo diplomático acreditados em Angola e do sector empresarial nacional e internacional.
A cimeira, que vai decorrer entre 22 e 25 de Junho em Luanda, "busca atrair investidores e fortalecer as parcerias económicas entre África e Estados Unidos e contará com inúmeros delegados, incluindo chefes de Estado africanos, líderes governamentais, ministros, altos funcionários dos Estados Unidos e empresários".
Recorde-se que, em finais do mês passado, Liser Forizelle, presidente e CEO da Corporate Council on Africa (CCA), considerou que esta cimeira "será uma oportunidade para a administração Trump poder ver aquilo que, sob liderança do Presidente João Lourenço, a África no geral, e Angola em particular, podem oferecer em termos de desenvolvimento económico e financeiro".
