Jean Kaseya referiu que a sua visita a Angola visou, entre outros aspectos, apresentar dados sobre a situação sanitária do continente, partilhar “boas novas” para o país e "prestar contas" ao Chefe de Estado, na qualidade de Presidente da União Africana.
O director-geral do Centro Africano para Controlo e Prevenção de Doenças anunciou igualmente o desenvolvimento de um programa para o financiamento da saúde em África, em parceria com os Emirados Árabes Unidos. Neste âmbito, o Presidente João Lourenço deverá assinar, em Junho, um documento que servirá de guião para a resposta africana aos actuais desafios do sector da saúde.
Segundo um comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso, o responsável do CDC avançou ainda que Angola contribuiu com cinco milhões de dólares para o fundo do Centro Africano para Controlo e Prevenção de Doenças, gesto que poderá incentivar outros países a apoiarem a instituição, com vista ao reforço institucional e à atracção de mais investimentos para o sector.
Kaseya enalteceu o empenho do Executivo no combate à epidemia da cólera, e considerou Angola como um dos países que mais esforços têm desenvolvido para conter a propagação da doença, apresentando menos casos e óbitos em comparação com outras nações com menor densidade populacional.
Como sinal de apoio, o Centro Africano para Controlo e Prevenção de Doenças entregou ao Governo donativos constituídos por medicamentos e vacinas, destinados ao reforço da resposta nacional à epidemia.
O Centro Africano para Controlo e Prevenção de Doenças é uma agência especializada da União Africana que tem como missão fortalecer as instituições de saúde pública africanas para detectar e responder a ameaças e surtos de doenças. Tem a sua sede em Adis Abeba, capital etíope, onde igualmente se encontram os escritórios principais da União Africana.
