A cerimónia de assinatura teve lugar esta Segunda-feira, com Alcides Andrade, administrador executivo da ANPG, Cristopher Ezea, presidente do grupo Walcot, e Katila Tati, directora-geral da Afrenta, a terem assinado os contratos.
Segundo a Angop, a celebração destes contratos, que aconteceu no âmbito do processo de licitação de novos blocos petrolíferos promovido pelo Governo em 2023, faz com que o bloco CON 3 passe a ser operado pela Walcot, ao passo que as empresas Sonangol e Afrenta passarão a operar o bloco KON 15.
Na ocasião, Alcides Andrade considerou que este gesto dá "luz verde" para os consórcios realizarem as actividades nos blocos mencionados, tendo acrescentado que essa acção também tem em vista enfrentar o declínio da produção no país, alinhando-se à estratégia de médio prazo do Executivo.
"São novas concessões que de facto sejam desenvolvidas e tragam produção nova a médio prazo, para continuarmos a garantir a sustentabilidade da produção petrolífera do país", disse.
Aproveitou ainda a ocasião para lembrar que no ano passado, Angola produziu mais de 34.000 barris de petróleo do que o previsto, atingindo uma produção, em média, de mais de 1.100.000 barris diários, escreve a Angop.