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Unitel tem cerca de 20 milhões de utilizadores

Aproximadamente 20 milhões é o número de clientes que constam na base de dados da Unitel, que foi visitada, esta Quinta-feira, por deputados afectos à Comissão de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (6.ª CTE).

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Segundo um comunicado do Parlamento, a que o VerAngola teve acesso, a empresa, que opera há mais de 20 anos no mercado nacional, possui "na sua base de dados cerca 20 milhões de clientes, distribuídos pelas 18 províncias do país". Além disso, no sentido de assegurar a "operacionalidade dos serviços", a Unitel "conta com o apoio técnico de 950 técnicos e um Centro de Supervisão de Rede que funciona 24 horas, num regime de três turnos".

Já no que concerne à visita, a delegação parlamentar, dirigida pelo vice-presidente, Nuno Dala, foi recebida pelo presidente do Conselho de Administração (PCA) da Unitel, Aguinaldo Jaime.

Na ocasião, o deputado Narciso Benedito disse que a visita serviu, essencialmente, para averiguar "a conformidade e a articulação entre os planos de acção da Unitel com os programas e as orientações do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias da Informação e Comunicação Social".

Citado na nota, o deputado avançou que conseguiram constatar os equipamentos e tecnologias disponibilizadas aos operadores, infra-estruturas que possibilitam "a circulação de toda a comunicação", tendo ainda realçado o facto de a operadora "contar, maioritariamente, com uma força de trabalho de jovens nacionais licenciados e com frequência universitária".

"Quanto aos benefícios do Unitel Money para as populações, a constatação é de que este aumentará a segurança e acesso directo aos vários serviços, embora a literacia financeira não seja ainda uma realidade" no país, acrescenta o documento.

Já o PCA da Unitel, considerou o sector estratégico importante para o desenvolvimento de Angola, acrescentando, no entanto, que o cenário macroeconómico do país é "desafiante e que as oscilações cambiais afectam negativamente a empresa", especialmente os seus investimentos.

Aproveitou ainda para relembrar que os serviços colocados à disposição pela Unitel "são cobrados em moeda nacional", enquanto "todo o equipamento de reposição" é obtido em moeda estrangeira, o que acaba por impactar negativamente as receitas.

"Apesar dos constrangimentos financeiros, a Unitel procura a satisfação dos seus clientes. A companhia de telefonia móvel tem disponível para os seus utilizadores serviços empresariais e de residência, face a chegada da telefonia sem cabo e a introdução da fibra óptica", lê-se na nota.

Aguinaldo Jaime referiu igualmente que a empresa não procede à actualização da tabela de preços desde 2016, visto estar no "regime de preços fixos", o que acabou por levar ao diálogo com as autoridades para se "encontrar soluções para suprir os desafios".

"A situação da empresa pode agudizar-se devido à nova taxa de 10 por cento nas transacções cambiais", refere a nota. No entanto, embora se registem constrangimentos, o responsável assegurou que a operadora vai continuar "a perseguir a excelência neste domínio da vida empresarial".

Refira-se que, neste momento, a empresa conta com 175 lojas a nível nacional, bem como "mais de 6000 agentes revendedores e mais de 60 mil pessoas vivem deste negócio". Além disso, refira-se que actualmente a empresa oferece serviços de tecnologia 5G aos seus usuários.

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