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Líder da UNITA elogia contributo de bispo do Huambo para democratização de Angola

O presidente da UNITA (oposição), Adalberto da Costa Júnior, expressou esta Segunda-feira pesar pela morte do arcebispo emérito do Huambo, Francisco Viti, destacando os seus contributos para a libertação, democratização e reconciliação de Angola.

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Francisco Viti morreu no Sábado aos 89 anos, devido a doença resultante de um grave acidente de viação que sofreu no dia 19 de Fevereiro.

Numa publicação partilhada na sua página do Facebook, o líder do maior partido da oposição, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) manifesta “incontida angústia e bastante pesar” pela morte do prelado, que descreve como um “angolano de trato fácil” e expoente intelectual de sábios conselhos.

“Homem de profunda sapiência, um humano defensor da nossa idiossincrasia, humilde líder católico que nunca abandonou a Sua Arquidiocese mesmo nos momentos cruciais e difíceis que o Huambo conheceu”, são outros dos elogios que Adalberto da Costa Júnior dedica ao arcebispo.

“Na fase da resistência popular generalizada para a conquista da democracia multipartidária levada a cabo pela UNITA, Dom Viti chefiou a delegação que viajou até à então capital provisória do Bastião da Resistência da UNITA, a Jamba, para contactos preliminares com a direção da UNITA e o seu presidente, Jonas Malheiro Savimbi, fazendo pontes para a busca de uma plataforma consensual de negociações diretas entre o Governo da República Popular de Angola e a UNITA”, recorda ainda o dirigente partidário.

Para Adalberto da Costa Júnior, a morte do arcebispo “representa um duro golpe não só para a igreja católica, para as províncias do Huambo e outras onde trabalhou, mas também para toda Angola, pela qual serviu durante toda a sua carreira missionária”.

O presidente da UNITA termina endereçando pêsames à família e à igreja católica em seu nome, da direcção do partido e dos militantes, enaltecendo a “memória do ilustre nacionalista, patriota, combatente pela liberdade e incansável formador de servidores da pátria em vários domínios”.

Também a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, lamentou no domingo a morte de Francisco Viti, destacando a sua empatia com as comunidades.

Numa nota de condolências enviada à Angop, a governante elogiou os contributos do arcepispo para a solidificação da igreja católica em Angola e no Huambo, em particular.

Segundo Lotti Nolika, o ministério de Francisco Viti fica, também, marcado pelo reconhecimento do seu sentido humano, sobretudo  pela fácil empatia com as comunidades para as quais esteve sempre disponível a prestar ajuda nos mais variados sentidos, como reflexo da missão da igreja, refere a ANGOP.

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