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Empresários da ZEE com portas abertas a parcerias com empresas dos EUA

A visita de uma delegação dos Estados Unidos da América (EUA), liderada pela chefe adjunta da missão diplomática em Angola, Mary Emma Arnold, à Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, proporcionou a abertura de portas aos empresários da ZEE. De acordo com Roberto Mesquita, director geral da metalúrgica Galvostahi – após obter garantias de Mary Emma Arnold – de agora em diante, as empresas nacionais da ZEE têm a possibilidade de firmar parcerias com empresas americanas.

: Facebook Zona Económica Especial Luanda-Bengo
Facebook Zona Económica Especial Luanda-Bengo  

Na ocasião, o empresário fez saber que ainda não possuem negócios com homens de negócios dos EUA, mas somente contactos para a parceria, escreve a Angop.

O responsável considerou igualmente que a unidade fabril se encontra numa "zona vantajosa", favorecendo tanto o mercado nacional como o internacional, e que "pode ser facilmente de interesse" para os empresários dos EUA. "A fábrica está numa zona vantajosa e que favorece o mercado nacional e internacional e pode ser facilmente de interesse dos empresários americanos", afirmou, citado pela Angop.

Além disso, disse aguardar ainda mais do Executivo no que diz respeito à regulação das taxas e impostos e no suporte à exportação, tendo salientado que o plano de negócios da empresa cresceu entre 2020 e 2021, e fez ainda referência à desburocratização dos vistos de serviço e outros regimes e à falta de alguns serviços, escreve a Angop.

A responsável americana tomou conhecimento acerca da integração dos serviços, que têm vindo a ajudar o empresariado local, destacou Adriano Celso Borges, administrador executivo da ZEE.

Também citado pela Angop, o responsável indicou que os "serviços são feitos de forma integrada, o que facilita os empresários, particularmente a desburocratização da emissão de vistos, constituição de empresas, pagamento de impostos, inscrição no Instituto Nacional de Segurança Social, além de pagamentos de serviços como água e energia".

Fez ainda saber que a representante americana não tinha conhecimento deste panorama, bem como de outras operações que existem na ZEE, esperando-se que ao conhecer este contexto interceda junto dos possíveis parceiros americanos, escreve a Angop.

De acordo com uma nota da ZEE, a que o VerAngola teve acesso, a delegação liderada por Mary Emma Arnold, concretizou a visita à ZEE na manhã desta Quinta-feira, tendo sido recebidos no Guiché de Apoio ao Investidor, por Adriano Celso Borja, em representação ao PCA da Zona Económica, Manuel Pedro.

Na ocasião, adianta a nota, a diplomata americana "considerou a visita à ZEE de alta importância para a missão diplomática que representa, e uma excelente oportunidade para perceber sobre como esta iniciativa pode atrair investimento privado à Angola".

Tendo sido informada acerca das potencialidades, "acções em curso e oportunidades do mercado empresarial existente na ZEE", a diplomata "reiterou o compromisso de divulgar sobre as oportunidades da ZEE Luanda-Bengo às empresas americanas interessadas em investir em Angola".

Além disso, Mary Emma Arnold reiterou que os EUA continuarão a prestar apoio à atracção de investimento estrangeiro para Angola.

Citada pela Angop, aproveitou ainda a ocasião para anunciar que no espaço de um mês uma corporação financeira dos EUA, em colaboração com a iniciativa "Prosper África", vai estar em Luanda visando a identificação de projectos, através dos quais, se poderão apoiar investimentos em sectores como a saúde, recursos minerais, agricultura, entre outros.

A responsável aproveitou ainda para destacar a relevância da "celebração do trigésimo aniversário das relações diplomáticas existentes" entre os dois países.

Segundo a Angop, foram visitadas as unidades Galvostahi, assim como a unidade fabril de meios hospitalares.

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