Segundo o diplomata, a China vai continuar a apoiar o país no desenvolvimento socioeconómico e infraestrutural. Citou como exemplo os investimentos no novo Aeroporto Internacional de Luanda e na Central Hidroeléctrica de Caculo Cabaça, em construção no rio Cuanza, entre outros empreendimentos, ainda em carteira, nos sectores da indústria, agricultura, pescas e exploração de recursos minerais.
Com o propósito de dar impulso ao desenvolvimento social e económico nacional, a China pretende ainda acompanhar as políticas do país de promoção do investimento privado, de diversificação da economia e de criação de mais postos de trabalho, refere um comunicado do Parlamento a que o VerAngola teve acesso.
Gong Tao garantiu ainda que continuarão a apoiar Angola no processo de paz e estabilização de conflitos em todo mundo.
Aproveitou, por outro lado a ocasião para felicitar o Parlamento pela realização da 147.ª Assembleia da União da UIP, prevista para o próximo mês de Outubro.
Relações Bilaterais
Quanto às relações bilaterais entre os dois países, a avaliação é positiva, uma vez que assenta em parcerias estratégicas, a qual foi aprofundada ao longo dos últimos anos, apesar dos desafios da covid-19.
Recorde-se que a China, durante a pandemia da covid-19, construiu o laboratório Huoyan (Olho de Fogo) em Luanda, como objectivo de aumentar a capacidade de detecção do novo coronavírus. Fez também várias doações, nomeadamente a aquisição de equipamentos e de matérias de biossegurança para apoiar Angola no combate à pandemia.