Segundo Tulinabo Mushingi, embaixador dos EUA em Angola, estão a ser investidos 2,6 milhões de dólares na realização do inventário: "Estamos a investir 2,6 milhões de dólares para fazer o inventário. Depois vamos lançar o programa que vai fazer a ligação entre a protecção e o desenvolvimento económico com 7,5 milhões de dólares", avançou, citado pela Angop.
Na ocasião, o responsável aproveitou ainda para explicar que o referido programa está inserido nas diligências do executivo do seu país, no sentido de fomentar ecossistemas sustentáveis, bem como ajudar as comunidades na melhoria dos seus meios de sustento, enquanto também se salvaguarda os recursos naturais vitais, escreve a Angop.
O diplomata realçou igualmente que Angola possui muitos recursos naturais. "As vossas florestas têm milhões de toneladas métricas de carbono, em biomassa florestal viva e contém mais de 1500 espécies de anfíbios, aves, mamíferos e répteis", acrescentou, citado pela Angop.
Com desenvolvimento em todo o território nacional, a colocação em prática do Programa de Expansão do Inventário Florestal de Angola vai estabelecer boas perspectivas, assim como estimular o potencial apícola e, também, a informação importante acerca da índole social e económica vinculada às comunidades locais, referiu André de Jesus Moda, citado pela Angop.
"Angola precisa realizar o seu segundo exercício do Inventário Florestal Nacional, consignado, no quadro de um ciclo de cada cinco anos recorridos, com vista a actualizar e complementar as informações necessárias ao serviço deste importante recurso", apontou André de Jesus Moda, citado pela Angop.
De acordo com o responsável, as referidas informações vão contribuir para a implementação de diversos projectos e programas, realçando-se o Programa Integrado de Gestão do Ecossistema Florestal do Miombo.
Deixou ainda a garantia de que o país se encontra comprometido na conquista dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, através do desenvolvimento de várias acções, entre as quais a aprovação de uma política florestal, entre outros, onde se salienta a Lei de Base de Florestas e Fauna Selvagem e o referente regulamento "que traduzem a visão, metas e os objectivos estratégicos do Estado angolano em relação a este propósito de gestão sustentável dos recursos florestais, faunísticos e apícolas", indicou o secretário de Estado, citado pela Angop.
De referir que o lançamento do programa de expansão visa ainda sinalizar o Dia da Terra, celebrado neste Sábado, 22 de Abril.
