A campanha, com abertura oficial agendada para Sexta-feira no Centro Cultural Brasil-Angola, em Luanda, consiste na exposição de trabalhos fotográficos feitos pela comunidade LGBT+ e as peças estarão em exibição até 22 de Abril.
Segundo a organização do evento, em comunicado enviado à Lusa, com as fotografias expostas, a Associação Íris Angola visa "usar a cultura como ferramenta para promover a inclusão e o respeito pela diversidade sexual e de género".
As obras "deverão promover a visibilidade da comunidade LGBT+ na sociedade angolana, abrir espaço para o debate em torno dos direitos humanos da comunidade e sobre a necessidade de protecção contra o estigma e discriminação e de acesso à saúde sexual reprodutiva".
A representante residente interina do PNUD em Angola, representantes de outras agências das Nações Unidas, do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, de distintos departamentos ministeriais e da sociedade civil devem participar da cerimónia de Sexta-feira.
Uma mesa-redonda sobre o problema do VIH/Sida na comunidade LGBT+ e uma outra de encerramento da campanha sobre os desafios e oportunidades do movimento LGBT+ em Angola, agendadas para os dias 20 e 22 de Abril respectivamente, constam igualmente das actividades.
Fundada em 2013, a Associação Íris Angola recebeu em 2016 o certificado do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, mas apenas em Junho de 2018 foi legalmente formalizada pelas autoridades.
A organização não-governamental trabalha na promoção da cidadania e direitos humanos para a comunidade LGBT+ em Angola, nomeadamente sobre os conceitos de igualdade de género, a não-discriminação, inclusão e promoção dos direitos das minorias sexuais e de género no país.