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João Lourenço orienta Conselho de Ministros. Descida de preços e desemprego ‘em cima da mesa’

A Comissão Económica do Conselho de Ministros reuniu-se esta Terça-feira sob orientação do Presidente da República, João Lourenço. O órgão recomendou a prossecução e o reforço das medidas que visam reduzir o nível geral dos preços e a taxa de desemprego, tendo em conta os seus efeitos sobre o bem-estar da população.

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As medidas de reforço têm a ver com a implementação acelerada das iniciativas enquadradas no PRODESI, no Plano de Apoio e Promoção da Empregabilidade (PAPE) e no Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) e das iniciativas para a melhoria do ambiente de negócios, com objectivo de garantir a compra da produção nacional e reduzir os preços dos bens de amplo consumo das populações.
No final da reunião, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, informou que a Reserva Estratégia Alimentar importou largas quantidades de trigo.

"Temos já alguma produção de trigo. É claro que estaremos a realizar todo o exercício possível para mitigar qualquer tipo de efeito na alteração do trigo. Nalguns casos, podemos vir a ter alteração do trigo, mas noutros casos vai ser contra balanceado por uma baixa dos preços", assegurou, em comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso. O governante deu também a conhecer que o frango é também um dos produtos que o país mais importa.

A Comissão Económica reviu a cotação do petróleo no mercado internacional, que neste momento está em alta e a ser comercializado acima dos 100 dólares por barril.

Apesar desta subida do preço do petróleo, o Executivo não prevê uma revisão do Orçamento Geral do Estado, segundo o ministro da Economia. Porém, reconhece que vai trazer um maior conforto à tesouraria, que tinha algumas dificuldades de gestão do OGE.

No domínio da Economia, a Comissão Económica procedeu à avaliação do desempenho das variáveis macroeconómicas no primeiro trimestre do ano, tendo constatado que a estabilidade macroeconómica que o país regista tem permitido a recuperação gradual da actividade económica nacional. "E, não obstante os riscos ainda prevalecentes, as perspectivas de crescimento neste ano mantêm-se optimistas, devido ao bom desempenho do sector não petrolífero", refere o documento.

 

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