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Eni, Total e Equinor apresentam propostas para a terceira ronda de licitações no offshore

A Eni Angola, a Equinor e a Total Energies entregaram propostas para os Blocos 31/21 e 16/21 da Bacia Marítima do Baixo Congo. Estes blocos fazem parte da terceira ronda de licitações lançada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) para as Bacias Marítimas do Baixo Congo e do Kwanza, a 25 de Fevereiro.

MSS:

Decorreu esta Terça-feira em Luanda, com a presença do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e do secretário de Estado do Petróleo e Gás, José Barroso, a abertura de propostas do concurso público limitado por convite.

Três das maiores empresas petrolíferas a nível mundial apresentaram propostas para dois dos blocos em licitação, ambos na Bacia do Baixo Congo, "atingindo o potencial do investimento inicial para assegurar a execução do programa mínimo de trabalho, no valor de 58,6 milhões de dólares", refere um comunicado da concessionária estatal.

A Eni Angola apresentou uma proposta para o Bloco 31/21, na qualidade de operadora, com uma participação de 50 por cento e em consórcio com a Equinor. Apresenta também um bónus de cinco milhões de dólares, com pagamento único, 30 dias após a primeira produção de óleo no referido bloco.

Já a Total Energies apresentou uma proposta de licitação para o Bloco 16/21, com participação de 100 por cento. O bónus que se propõe pagar está de acordo com o volume de produção acumulada dentro da área de desenvolvimento do bloco.

Os Blocos 32/21, 33/21 e 34/21 na Bacia Marítima do Baixo Congo e 7/21, 8/21 e 9/21 na Bacia Marítima do Kwanza que não receberam propostas ficarão imediatamente disponíveis para adjudicação.

Paulino Jerónimo, PCA da ANPG, referiu na mensagem de boas-vindas que se congratula com o facto de a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis ter atingido os objectivos definidos para a estratégia nacional de licitações, sublinhando a avaliação do potencial petrolífero angolano e a atracção de empresas com experiência comprovada no sector.

"Saber que as bacias em licitação estão estudadas, que os investidores o puderam comprovar, que o nosso ambiente de negócios se recomenda – e que os investidores o reconhecem – e que a ANPG é um garante de diálogo e de trabalho contínuo com os operadores e com os parceiros que confiam em Angola, é algo que nos mostra que estamos no caminho certo e que devemos empenhar-nos cada vez mais para dinamizar o nosso sector petrolífero e a sua contribuição para a economia nacional", sublinhou o Presidente da ANPG.

No discurso de abertura da sessão, Diamantino Azevedo, por seu lado, disse na sua intervenção que "a retoma das licitações em Angola, depois da sua longa paragem, é algo que a seu tempo vai contribuir de facto para a dinamização da indústria e da economia, uma vez que sem investimento não haverá nem novas descobertas nem aumento de produção".

"O facto de estarmos aqui reunidos para assistir à abertura pública de propostas para a terceira ronda de licitações é já uma vitória para toda esta equipa que se tem empenhado em executar a estratégia nacional delineada para o sector", afirmou o ministro.

Diamantino Azevedo disse ainda que o objectivo passa por "continuar a trabalhar com a dinâmica da indústria extractiva mundial para poder obter resultados concretos do potencial de recursos naturais de que se dispõe neste importante sector da economia, explorando mais e produzindo mais".

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