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ANPG, BP e Embaixada do Reino Unido juntam-se para dar continuidade ao programa de bolsas de estudo

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a BP e a Embaixada do Reino Unido assinaram, esta Quarta-feira, um acordo que visa a continuidade do programa de bolsas de estudo a nível de mestrados.

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Segundo uma nota remetida ao VerAngola, a edição de 2022/2023 será executada em coordenação com a ANPG "ao abrigo da exploração em curso no Bloco 31, com um financiamento de 180 mil dólares, beneficiando oito candidatos de nacionalidade angolana".

Os cursos de mestrado vão incluir disciplinas como "ciências ambientais, mudanças climáticas, economia e finanças, gestão, energia, engenharia, recursos humanos, direito e governança", adianta o comunicado.

O programa – designado BP/Chevening e que é co-financiado pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido (FCDO) – tem o propósito de "promover líderes capazes de exercerem positivamente a sua influência nas comunidades no âmbito do contexto internacional e multicultural".

Além disso, também pretende atribuir suporte financeiro a candidatos com "resultados académicos de excelência, com reconhecido potencial de liderança, e com a garantia de acesso a qualquer universidade do Reino Unido, assim como a oportunidade de integração numa rede de contactos globais associada ao programa Chevening".

No acto de assinatura do acordo, que teve lugar na Embaixada do Reino unido, estiveram presentes o embaixador Roger Sringer Marshall, o administrador executivo da ANPG, César Paxi, o vice-presidente sénior da BP, Hélder Silva, e o Director Geral da Academia BAI, que foi convidado para falar sobre liderança e a sua importância para as organizações.

A nota dá conta de que os signatários do documento "foram unânimes em afirmar a sua importância para o desenvolvimento de competências locais".

Na ocasião, o embaixador do Reino Unido em Angola sublinhou o compromisso do seu país em sustentar projectos que tenham como objectivo o desenvolvimento dos jovens profissionais angolanos, "sendo este um dos expoentes máximos de todo o trabalho que tem sido feito nos últimos anos".

Por sua vez, César Paxi disse que dispor de "profissionais angolanos cada vez mais capacitados e com competências de liderança em diversas áreas de actividade é algo deveras importante e representativo para o desenvolvimento futuro do nosso sector petrolífero. Enquanto concessionária congratulamo-nos com a existência deste acordo e tudo faremos para que se atinjam plenamente os objectivos a que se propõe".

Já Hélder Silva, aproveitou para referir que os resultados das edições anteriores "auguram um bom futuro para esta extensão, pois os jovens que têm participado no Programa Chevening demonstram aproveitar ao máximo os ensinamentos recebidos e serem capazes de aumentar a sua rede de contactos e de contribuírem activamente para a melhoria do trabalho nas organizações em que se inserem".

Além da assinatura do acordo, os promotores também aproveitaram para felicitar os estudantes que participaram na edição anterior do programa.

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