Na ocasião, a titular da pasta da Educação agradeceu ao CFB "pelo apoio prestado no transporte de manuais escolar para o leste do país", tendo salientado que o "material transportado chegou em bom estado e com segurança".
De acordo com uma nota do CFB, a ministra fez saber que o material transportado para o leste de Angola diz respeito ao ensino primário "que abrange desde a iniciação até à 6.ª classe" e servirá para "apoiar os alunos das províncias do Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte".
Além disso, a responsável também referiu um outro ponto importante acerca de "necessidade de se instituir no sistema de ensino técnico profissional conteúdos sobre a ferrovia com o objectivo de munir os jovens com conteúdos sobre o sector ferroviário, para ajuda-los sempre que houver necessidade de admissão de novos trabalhadores nas empresas ferroviárias".
O presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, António Manuel Cabral, também citado na nota, fez saber que a governante "levou uma boa impressão da empresa", tendo assegurado que o CFB continuará a "cumprir com o seu papel".
Acerca da formação – um dos temas levantados na reunião pela ministra –, o responsável sugeriu que "os cursos devem ser de acordo com as necessidades do sector ferroviário, por exemplo como mecânica, factores, revisores de material, monitores de vias, para que os jovens tenham alguma "facilidade" no mercado de trabalho".
Luísa Grilo foi recebida na direcção geral do CFB pelo PCA da empresa, na presença do administrador para área Financeira, Mosheta Lukumbo, administrador não executivo Jesus Nelson Martins e de directores de várias áreas, refere a nota.
O comunicado dá ainda conta de que no encontro o PCA esclareceu a ministra acerca do actual estado da empresa, tendo realçado "o grande investimento feito pelo Governo angolano, o estado do material circulante, transporte de passageiros e mercadorias, volume de cargas transportadas, não esquecendo de salientar sobre o processo de concessão em curso".
