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Economia

Vice-director do ATI diz que “Angola está no caminho certo” no que toca à implementação de políticas monetárias

Carlos Resende, vice-director do Africa Training Institute (ATI), disse que o país “está no caminho certo” no que diz respeito à implementação de políticas monetárias funcionais e adaptadas ao contexto em que se insere.

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Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, o responsável, falando num seminário sobre os Desafios da Operacionalização da Política Monetária, realizado pelo Gabinete de Estudos e Relações Internacionais do Ministério das Finanças, elogiou as iniciativas do que o Governo tem implementado bem como a concretização das reformas que se impuseram, das quais se realçam o regime cambial vigente, a independência operacional do Banco Central e o controle das metas de inflação.

Citado na nota, o vice-director do ATI disse que "Angola está no caminho certo", admitindo que vê "um desenvolvimento muito favorável".

"Angola está no caminho certo, vejo um desenvolvimento muito favorável no que respeita a inflação, à medida que o BNA implementa este regime e tenho a certeza de que irá faze-lo de maneira bem-sucedida como já o fez com outras reformas importantes. Estou seguro de que este regime irá trazer benefícios grandiosos para Angola como trouxe para outros países que adoptaram este sistema", indicou.

Segundo a nota, o responsável também defendeu que o BNA tem todas as condições técnicas criadas para executar "o regime de metas de inflação importantes que concorrem para a anulação das expectativas inflacionárias e que a referida instituição tem sido extremamente criteriosa nas reformas que a elevam para os mesmos patamares em que se encontram as suas congéneres internacionais".

Falando sobre os 18 por cento que o BNA estabeleceu como meta de inflação para este ano, Carlos Resende admitiu que se trata de "mais um passo das autoridades, que representa uma importante reforma estrutural da economia e que impulsionará o desenvolvimento do país como um todo".

Também chamou a atenção para a "necessidade de valorização das questões estruturais capazes de reverter situações de baixo crescimento e de crise, que muitas vezes se sobrepõe às questões de política monetária, já que esta nem sempre se apresenta suficientemente forte para afectar a estrutura da economia", adianta o comunicado.

O secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, quadros seniores do Ministério das Finanças, entre outros, também estiveram presentes no seminário.

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