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Economia

INE: Angola cresceu 0,7 por cento em 2021 e saiu da recessão em que estava desde 2016

A economia de Angola saiu oficialmente no ano passado da recessão económica em que estava mergulhada desde 2016, crescendo 0,7 por cento no conjunto do ano, depois de uma expansão de 2,2 por cento no último trimestre, segundo fonte oficial.

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De acordo com os dados divulgados esta Sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE), a economia cresceu 2,2 por cento no último trimestre de 2021, beneficiando da expansão de 0,9 por cento no terceiro trimestre, permitiu compensar os crescimentos negativos de 0,47 e 0,13 por cento registados nos dois primeiros trimestres de 2021.

"As actividades que contribuíram positivamente para a variação do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2021 foram a Pesca, com 0,29 pontos percentuais, a Extracção e refino de petróleo, com 0,25 pontos, a Extracção de diamantes e outros com 0,53 pontos; o Transporte e armazenagem com 0,61 pontos, a Intermediação financeira, com 0,03 pontos, os Serviços imobiliários e aluguer, com 0,41 pontos, e Outros serviços, com 0,07 pontos", lê-se na Folha de Informação Rápida.

Olhando para o total do ano passado, o INE escreve que "o PIB acumulado ao longo ano até ao quarto trimestre de 2021 cresceu 0,7 por cento em relação ao igual período de 2020", atribuindo a variação positiva, a primeira desde 2015, "fundamentalmente, às actividades de Agropecuária e silvicultura com 5,1 por cento; Pescas com 46,4 por cento; Diamantes com 10,4 por cento; Industria transformadora com 0,6 por cento; Electricidade e água com 1,8 por cento; Comércio com 13,5 por cento; Transporte e armazenagem com 28,9 por cento; Correios e Telecomunicações com 1,4 por cento; Administração Pública com 2,6 por cento e Serviços imobiliário e aluguer com 3,0 por cento".

Angola sai assim da recessão em que estava desde 2016, ano em que o PIB se contraiu em -2,6 por cento. Em 2017, o PIB caiu 0,1 por cento, e depois 2 por cento em 2018, registando nova queda de 0,7 por cento em 2019 e 5,6 por cento em 2020.

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