"A questão é que essa produção poderá ter que ser comprada pelas refinarias, a preços competitivos, no mercado", avançou Ricardo Van-Deste ao Jornal Sonangol 'Pacaça', citado pela Angop.
A produção diária de petróleo no país é, actualmente, de 1.2 milhões de barris. Contudo, esse número poderá vir a aumentar com a entrada das novas refinarias em funcionamento.
Em causa estão as refinarias de Cabinda, Lobito, Soyo e a modernização da refinaria de Luanda.
De acordo com a Angop, prevê-se que a Refinaria de Cabinda seja capaz de processar 60 mil barris de petróleo por dia, a de Soyo terá uma capacidade de 100 mil barris diários e estima-se que a do Lobito seja capaz de produzir 200 mil barris por dia. Já a de Luanda, que está actualmente a ser modernizada, deverá passar de uma capacidade de 72 mil toneladas para 450 mil por ano.
O responsável frisou ainda que para este ano, a Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Sonangol pretende relançar a actividade em quatro blocos onshore.
Além disso, a unidade também estima avançar com a exploração e avaliação de quatro blocos terrestres (um na Bacia do Congo e os restantes na Bacia do Kwanza).
Sobre a produção de gás, Ricardo Van-Deste indicou que a petrolífera também quer reforçar a sua presença neste sector, recordando que a Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Sonangol é parceira do novo consórcio de gás, que pretende, até 2024, desenvolver duas descobertas.