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Governo estima adjudicar mais de 50 concessões petrolíferas até 2025

O Governo estima adjudicar mais de 50 concessões petrolíferas até 2025. A informação foi avançada esta Segunda-feira por Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, durante a abertura da sessão de esclarecimento sobre “O Potencial Petrolífero dos Blocos das Bacias Terrestres do Baixo Congo e do Kwanza”.

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No seu discurso, o governante explicou que a medida é fruto da estratégia de atribuição de concessões que o Governo lançou em 2019, adiantando que o Executivo "prevê atribuições de mais de 50 concessões entre 2019 e 2025".

"Consciente da importância do petróleo e gás como recursos estratégicos e grandes contribuintes para o PIB, para as receitas fiscais e para a diversificação da economia do nosso país, o Governo lançou em 2019 a estratégia de atribuição de concessões 2019-2025, que visa criar as condições para inverter o quadro de declínio de produção e reservas de hidrocarbonetos do país que se vem verificando desde 2016" disse, citado numa nota publicada no Facebook do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

Na sessão de abertura, o ministro revelou que a ronda de licitações de 2020 vai prosseguir, acrescentando que esta será composta por nove bloco onshore: "Consistente com a estratégia de atribuição de concessões acima referida, prossegue-se com a ronda de licitações de 2020, que aqui nos traz hoje [Segunda-feira], ronda esta composta por nove blocos onshore, parte continua desta estratégia que prevê atribuições de mais de 50 concessões entre 2019 e 2025".

O titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás admitiu que o país tem um grande potencial petrolífero e frisou que o Executivo continua a trabalhar no sentido de melhorar o ambiente de negócios.

"Angola continua abençoada com grande potencial petrolífero, apresenta-se com um sector petrolífero estável, competitivo e muito atractivo aos investidores, estando ainda assim, o Governo focado na melhoria continua do ambiente de negócios para que o nosso país seja o local de escolha para investidores locais e internacionais", avançou.

Falando dos desafios que o sector teve de enfrentar com a chegada da covid-19, o ministro destacou a "resiliência" do Governo, da ANPG e dos parceiros do sector, que conseguiram dar resposta às adversidades e entraves colocados pela pandemia.

Diamantino Azevedo mostrou-se confiante com o trabalho até então desenvolvido e expressou algum optimismo quanto ao futuro.

"Permitam-me olhar para o futuro, reiterando que estamos optimistas quanto ao futuro do nosso sector em Angola e vamos continuar agressivamente com a nossa estratégia de atribuição de blocos nos próximos anos, de forma a garantirmos consistentemente o aumento de volume actividades e investimentos no sector de forma a mitigarmos o declínio de produção e reservas de hidrocarbonetos do país", finalizou o governante.

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