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Operadores hoteleiros elogiam fusão na tutela do Turismo

A Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA) considerou esta Quarta-feira "muito acertada" a fusão dos ministérios da Cultura, Turismo e Ambiente, esperando que o sector hoteleiro se torne "fundamental" para economia nacional.

: Nelson Malamba/Angop
Nelson Malamba/Angop  

O Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente é um dos novos órgãos ministeriais angolano que resulta da remodelação feita pelo Presidente, João Loureço, que reduziu o executivo de 28 para 21 ministérios.

Segundo o secretário-geral da AHRA, Ramiro Barreira, a medida "é muito acertada" pelo facto de o Estado "também diminuir o seu peso estrutural ou administrativo e representa ganhos para a sociedade e para o próprio Estado".

"Torna os sectores muito mais funcionais e interdependentes e acho que haverá muito mais conexão do ponto de vista do trabalho", afirmou à imprensa, reagindo às remodelações no Governo.

Para o líder hoteleiro, a nova configuração ministerial vai contribuir de uma "maneira muito clara" para a promoção do turismo por estar ligada à Cultura e Ambiente, dois "pilares indispensáveis para o desenvolvimento".

"Estamos a ver do ponto de vista de promoção e desenvolvimento do turismo alguns aspectos ligados, por exemplo, com os parques de conservação, reservas naturais e todos eles concorrem muito para o turismo", apontou.

Promover o turismo "é promover a hotelaria, o ambiente", disse o responsável, reiterando que a fusão foi "muito sábia" porque, há muitos países no mundo onde estes ministérios funcionam num só.

A bióloga Adjany Costa, de 30 anos, é a nova ministra da Cultura, Turismo e Ambiente. Em 2019, venceu o prémio das Nações Unidas sobre conservação do meio ambiente.

"Pensamos que ele (Presidente da República) começa de facto a ter o Governo que ele gostaria de ter e temos de lhe dar a primazia, porque ele é que é o Presidente. Isto é um jogo e ele sabe quais são as peças fundamentais", argumentou.

Ramiro Barreira disse que os operadores esperam ainda que o sector "saia da segunda para a primeira divisão, deixe de ser marginal e passe a ser fundamental e primário na economia angolana".

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