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Hoteleiros querem “fundo de emergência” para acudir “difícil situação” do sector

Operadores hoteleiros pediram esta Quarta-feira ao Governo a criação de um "fundo de emergência" para acudir a sua "difícil situação", nomeadamente baixa taxa de ocupação, de cerca de 30 por cento, e hotéis "praticamente parados", sobretudo devido à covid-19.

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"Se calhar com a criação de um fundo de emergência para o sector, em que as taxas de juros deveriam rondar os 0 por cento dada a situação muito particular e de excepção do sector empresarial em Angola", afirmou esta Quarta-feira o secretário-geral da Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA), Ramiro Barreira.

Segundo o responsável, a pandemia de covid-19 afectou em grande medida o sector hoteleiro e a "capacidade de funcionamento dos hotéis baixou para 30 por cento, o que significa que 70 por cento da sua capacidade não está neste momento a funcionar".

Além disto, observou, "as dificuldades são enormes, (...) os hotéis do interior do país estão praticamente parados, porque quem fica nos hotéis são, principalmente, pessoas que saíam de uma província para outra", disse esta Quarta-feira, em declarações à imprensa.

"E este quadro vem criar naturalmente problemas de tesouraria muito grande. São enormes problemas financeiros", alertou.

Para o secretário-geral da Associação dos Hotéis e Resorts de Angola, o cenário tem "fortes reflexos negativos" para o sector, situação que levou os associados a "instarem o Governo a ter em conta alguns aspectos ligados à saúde financeira do sector".

São questões, disse ainda, como o pagamento de impostos, segurança social, "protelando-se" e "eventualmente também alguns no capítulo financeiro que possam ajudar as empresas do sector da hotelaria a sair da situação em que se encontram".

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