Pedro Sebastião destacou, em conferência de imprensa, que só em Lisboa estão mais de 1500 passageiros à espera de voo para Luanda, no Porto mais de 900, em São Paulo (Brasil) mais de 1200, em Havana (Cuba) cerca de 250 e em Joanesburgo (Africa de Sul) mais de 1000 esperam pela possibilidade de regresso a casa.
“É um esforço grande que teríamos de fazer e que não aconselho neste momento”, sublinhou o responsável, recordando o que aconteceu com os voos dos dias 17 e 18 de Março, quando centenas de passageiros regressaram a Luanda, gerando o caos no aeroporto e críticas ao governo devido à falta de condições nos espaços designados para a quarentena institucional.
A covid-19 já provocou a morte de um padre angolano em França, estando atualmente internados dois cidadãos angolanos em Portugal e outros dois na China, anunciou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
“Temos um óbito em França, um padre angolano, e temos estado a fazer um trabalho com as nossas missões diplomáticas, a nível internacional, para garantir que há um acompanhamento de todos os angolanos que se encontram no estrangeiro”, disse a ministra, num balanço sobre a primeira semana de estado de emergência em Angola.
Em Portugal encontram-se dois angolanos internados e duas angolanas estão internadas na China.
Explicou que os funerais têm de observar determinadas regras de saúde pública e que as pessoas que morrem têm de ser enterradas no local, ou no país onde morreram porque não é possível fazer trasladação dos corpos, de acordo com as normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde.