“Tendo em conta as condições médicas locais, partilhei as experiências de tratamento mais simples, mas também mais práticas”, referiu o director da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Provincial do Povo de Sichuan, Huang Xiaobo.
Segundo um comunicado do Governo de Sichuan, província do sudoeste da China, o especialista disse esperar que o simpósio tenha ajudado os médicos em Angola, que está “numa fase inicial” de prevenção e controlo, a conhecer melhor o novo coronavírus.
A directora nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, considerou que a conferência, realizada através da Internet, será muito útil para o país.
O simpósio reuniu médicos do hospital de Chengdu, capital de Sichuan, que estiveram na linha da frente na prevenção e tratamento da covid-19.
Os peritos falaram sobre o diagnóstico da doença, nomeadamente através de Tomografia Axial Computorizada (TAC), o tipo de alimentação e apoio psicológico a dar aos pacientes e métodos de manutenção da saúde pública.
De acordo com as autoridades chinesas, a conferência foi organizada pela Comissão Provincial de Saúde de Sichuan, a pedido do Ministério da Saúde angolano, com o apoio da embaixada da China em Angola.
O comunicado sublinhou que os dois países têm cooperado “intensivamente” na prevenção e controlo da pandemia.
Segundo a Comissão de Saúde de Sichuan, a província enviou desde 2009 cinco equipas médicas para Angola, onde trataram quase 400 mil pacientes.