A iniciativa, sob égide do Ministério da Saúde com o apoio técnico e financeiro da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa garantir o reforço das capacidades das equipas rápidas de resposta à covid-19 a nível nacional através da formação de técnicos e médicos locais em áreas chave: gestão de casos, comunicação de risco, vigilância epidemiológica, logística e biossegurança.
De acordo com o representante da OMS em Angola, Javier Aramburu, trata-se de um projecto que vai contribuir para o fortalecimento das capacidades locais de manuseio de casos positivos por covid-19, gestão de cuidados intensivos, prevenção e controle de infecções.
Em comunicado remetido ao VerAngola, o responsável afirmou que os técnicos vão ainda garantir a avaliação do estado dos ventiladores , uma ferramenta essencial para o tratamento de casos em situação crítica.
"A OMS considera ser crucial que em todo o território nacional sejam criadas equipas rápidas de resposta com capacidade técnica para prevenir, testar, tratar, e rastear os contactos dos contactos de possíveis casos suspeitos de infecção pela covid-19. Portanto, esta iniciativa é uma abordagem chave que vai permitir que Angola esteja preparada para os prováveis estágios mais complexos de resposta à covid-19"
Espera-se que, com a caravana de resposta acelerada, seja igualmente reforçada a capacidade de segurança dos estabelecimentos e do pessoal de saúde, por forma a assegurar o mínimo de infecções por coronavírus e assim, garantir a devida atenção, e atendimento adequado à população.
Para reforçar o combate à doença em Angola, a OMS apela à colaboração de toda a população em acatar as orientações do Ministério da Saúde em relação ao distanciamento social, bem como ao uso alargado de máscaras de protecção, incluindo de fabrico caseiro, por forma a prevenir os riscos de transmissão e contaminação da doença.