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Saúde

Doentes angolanos com HIV passam a receber medicação em casa

A Rede Angolana das Organizações Não-Governamentais de Luta Contra o HIV/SIDA (ANASO) lançou um projecto que visa apoiar os seropositivos em tempos de pandemia provocada pela covid-19.

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A covid-19 é especialmente perigosa para doentes com HIV/SIDA – tendo em conta a fragilidade do sistema imonulógico dos portadores – sendo que há mais de 300 mil cidadãos em Angola diagnosticados com a síndrome.

Ao DW, Francisco Simões, secretário-executivo da ANASO, explicou que neste momento as pessoas que vivem com a doença estão em casa e é lá que se devem manter. No entanto, e tendo em conta as complicações originadas pela doença, este grupo de doentes de risco necessita de medicação regular. Vários especialistas referem que os seropositivos não tratados com medicamerntos antirretrovirais correm um maior risco de contrair infecções, como é o caso da covid-19.

Desta forma surgiu o projecto "Corrente de Vida", que vem garantir a continuidade do acesso aos cuidados de saúde a estes cidadãos. A associação começou por identificar e registar as pessoas que poderão necessitar de apoio, sendo que "depois de cadastradas, serão identificadas as unidades sanitárias onde essas pessoas são acompanhadas, onde essas pessoas levantam a medicação, e os médicos que os acompanham".

Neste seguimento, e através da associação, estes doentes poderão assim vir a receber a sua medicação no domicílio, evitando saidas à rua. A ANASO trabalhará em conjunto com o Instituto Nacional de Luta Conta a SIDA e com as autoridades sanitária na entrega dos medicamentos.

Francisco Simões assegura que o projecto já começou e que todos os seropositivos poderão ser apoiados, bastando contactar a rede não só em Luanda mas em qualquer outra das 17 províncias do país.

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