Esther Armenteros, que falava aos jornalistas no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, onde desembarcaram 264 médicos cubanos, entre intensivistas, anestesistas e infetologistas, representa a "irmandade do passado, presente e futuro" entre Angola e Cuba.
"E neste momento de contingência vamos reforçar a luta contra a covid-19 que está a causar muitos danos a nível do mundo e Cuba, como sempre, está disposta a ajudar Angola na medida das nossas possibilidades", disse a diplomata.
Os 264 médicos cubanos cumprem um período de quarentena, num dos centros da capital angolana e posteriormente serão distribuídos pelos 164 municípios angolanos.
Entre o contingente cubano de profissionais cubanos está o médico José Alberto Vauê, que em declarações à Lusa garantiu "trabalho e dedicação" para o combate ao novo coronavírus em Angola.
Já Wiliam Iglesias Marimoh disse que está em Angola para mostrar toda a sua "experiência e conhecimento" para o combate desta pandemia e ajudar o povo angolano.
"Temos sido já preparados sobre o que é enfrentar casos como este tipo de enfermidade, apesar de ser uma novidade para o mundo", sublinhou.
Angola conta com 19 casos confirmados de covid-19, nomeadamente 15 activos, dois óbitos e dois recuperados.