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Refriango: trabalhadores voluntariam-se para viver no complexo onde funciona a fábrica e garantir produção

Apesar do estado de emergência decretado no país, unidades industriais como a Refriango continuam a laborar, tendo em conta o facto de pertencerem à indústria de bens de primeira necessidade. Para tornar viável a produção, a empresa criou um plano de contingência, do qual fazem parte condições para que 750 trabalhadores possam viver no Complexo Industrial do Kikuxi.

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De forma a garantir o abastecimento de bens essenciais à população, 750 trabalhadores da Refriango voluntariaram-se para fazer vida no complexo industrial onde funciona a fábrica, nos arredores de Luanda. Em comunicado, a empresa refere que os trabalhadores manifestaram a sua vontade em apoiar o país no actual momento crítico.

A Refriango garante medidas de contingência, de forma a que se possa privilegiar a segurança dos operários. "Foram criadas várias iniciativas ao longo dos últimos tempos, em conjunto com o Ministério da Indústria, para que antecipássemos todas as necessidades de adaptação para garantir a continuidade da nossa operação. O mais desafiante foi ao nível das operações para criar condições para acomodar 750 trabalhadores das várias unidades a operar, dentro do nosso complexo industrial. Para além das condições de acomodação houve a preocupação para criar condições de entretenimento e lazer para estes trabalhadores", referiu Diogo Caldas, CEO da Refriango.

Tendo garantido a continuidade dos trabalhadores, a empresa assegurou também a criação de parcerias com indústrias locais, assegurando o fornecimento de matérias-primas para uma produção ininterrupta durante os próximos três meses.

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