Em entrevista à Bloomberg e citada pelo Expansão, Isabel dos Santos diz que não tem "planos imediatos" para avançar com a alienação das acções que controla nas empresas Galp e NOS.
"Estes investimentos foram realizados há quase dez anos", diz, reforçando que "os mercados agora estão um pouco voláteis".
A empresária defende que "para desinvestir estes activos, terá de ser no momento certo", destacando que não sente que "o mercado esteja maduro agora" para avançar com a alienação.
A empresária controla seis por cento das acções na Galp através da Exem, uma empresa ligada ao falecido marido de Isabel dos Santos, Sindika Dokolo. Por sua vez, a Exem detém 40 por cento da Esperanza Holding e os restantes 60 por cento são controlados pela Sonangol. A Esperanza controla 45 por cento das acções na Amorim Energia, a maior accionista da Galp (detém 33,34 por cento).
Já a presença de Isabel dos Santos na NOS chega pelas mãos da Zopt, na qual a empresária controla 26,075 por cento.