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Autoridades limitam circulação e encerram principais vias da capital

Apesar de o país estar a viver em estado de emergência, as ruas da capital estão longe de ficar desertas. Na manhã de Terça-feira, milhares de carros e pessoas encheram as principais ruas da capital, cenário que também se repetiu no dia seguinte. Para evitar uma situação semelhante, as autoridades decidiram fechar as principais vias da capital, limitando assim a circulação.

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Para tentar controlar a circulação, a polícia montou três postos de controlo a partir do Quilómetro 25 – que liga o Cacuaco, Zango e Viana – até ao supermercado Alimenta Angola, encerrando assim a circulação na Avenida Deolinda Rodrigues.

Também junto da Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem "Loy", as autoridades decidiram fechar os acessos depois do Viaduto, no Golfe 2. As estradas para a 21 de Janeiro também foram encerradas.

De acordo com o Jornal de Angola, os únicos carros autorizados a circular eram os de quem apresentava um comprovativo da entidade patronal, que comprovava que a deslocação era para efeitos de trabalho.

No entanto, após estas medidas, a entrada na capital acabou por se tornar numa confusão: eram vários os carros que tentavam entrar em Viana, provocando um filas gigantes e um grande engarrafamento.

Perante aquele cenário, as pessoas que estavam nos transportes públicos acabaram por se cansar da espera e decidiram ir a pé para o coração de Luanda, escreve o Jornal de Angola.

Na Terça-feira, o porta-voz do Ministério do Interior, Valdemar José, em conferência de imprensa, já se tinha mostrado preocupado com o desrespeito do estado de emergência após o executivo ter decidido aliviar algumas medidas.

Perante o caos que se tem vindo a verificar na capital, o responsável afirmou que "vai haver um ajuste nos procedimentos das autoridades". "O nosso objectivo não é adoptar medidas coercivas. Só o faremos se o cidadão não acatar esta comunicação como sendo para cumprir", sublinhou Valdemar José.

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