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Saúde

Governo está a trabalhar para regulamentar preço de medicamentos

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, afirmou esta Quinta-feira em Coimbra que o Governo está a trabalhar para regulamentar o preço dos medicamentos, ao mesmo tempo que procura melhorar a logística e aquisição de fármacos.

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Para a ministra, que falava no encontro regional da Cimeira Mundial de Saúde, em Coimbra, o acesso aos medicamentos é "um dos grandes desafios" que o país enfrenta na área da saúde.

"Não temos indústria, temos problemas em relação com o preço e a situação económica actual também teve um grande peso neste sector", notou Sílvia Lutucuta, que falava durante uma sessão da reunião regional da Cimeira Mundial de Saúde, que decorre em Coimbra, onde também participaram os ministros da Saúde de Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Nesse sentido, o Governo está a trabalhar "no sentido de regulamentar o preço dos medicamentos" e, ao mesmo tempo, garantir "uma aquisição o mais próxima possível do fabricante".

"Temos intermediários que foram sempre abastecendo o sector local, com preços bastante especulativos", constatou a ministra, considerando que é preciso garantir a compra dos fármacos mais "próxima da origem".

Para isso, Angola tem tido "alguns contactos com outros países e mesmo com Portugal", para assumir uma posição concertada para "conseguir medicamentes a preços mais confortáveis", referiu Sílvia Lutucuta.

Caso tal seja possível, será possível "garantir uma situação mais confortável e um acesso ao medicamento mais fácil para a população", sublinhou, afirmando que Angola está também a trabalhar na melhoria na área da logística no abastecimento de fármacos.

O encontro regional da Cimeira Mundial de Saúde, que começou esta Quinta-feira, reúne mais de 700 peritos, num evento em que o tema central é a saúde global dos países africanos.

Durante a reunião em Coimbra serão apresentadas comunicações por cerca de 120 oradores de mais de 40 países, distribuídos por mais de 20 sessões de trabalho e quatro sessões plenárias, que vão abordar temas como a mortalidade infantil, cuidados de saúde após conflitos armados, doenças infecciosas, alterações climáticas, medicina digital, reversão da disseminação da malária, migração e saúde e acesso a vacinas.

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