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Standard Bank elogia iniciativas de João Lourenço relativas à fuga de capitais

A unidade de análise económica do Standard Bank considerou que o crescimento económico de Angola será "bastante mais lento" que os 4,9 por cento previstos pelo Governo no Orçamento do Estado, apesar de considerar positivas as iniciativas de João Lourenço.

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"Com várias pressões sobre as reservas externas a manterem-se este ano, esperamos que o crescimento do Produto Interno Bruto seja bastante mais lento que a previsão do Governo no Orçamento para este ano", escrevem os analistas no mais recente relatório sobre os mercados financeiros africanos.

O Fundo Monetário Internacional espera um crescimento de 2,2 por cento este ano, o que representa uma forte aceleração face aos 1 por cento de 2017, mas ainda assim abaixo das necessidades de Angola para implementar medidas de diversificação e desenvolvimento económico.

No documento, a que a Lusa teve acesso, os analistas dizem que "melhorar a gestão da dívida pública e da dívida avalizada pelo Estado, aligeirando as pressões sobre o serviço da dívida, juntamente com os esforços de consolidação orçamental" será um aspecto fundamental para melhorar a dinâmica económica do nosso país.

A emissão de dívida pública no valor de 2 mil milhões de dólares e a moratória de seis meses sobre o repatriamento de capitais "podem ajudar a trazer algumas reservas estrangeiras para o mercado", considera o Standard Bank.

As iniciativas do Presidente João Lourenço para melhorar o cumprimento das regras internacionais e de governação "têm o potencial para aligeirar as preocupações com a fuga de capitais e possivelmente permitir o regresso de fundos que podem ter sido tirados ilegalmente do país", concluem os analistas.

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