A informação foi avançada pelo administrador municipal do Cazenga, Vitor Nataniel Narciso, contrariando uma informação prestada pelo próprio à Lusa, em Março de 2017, na qual garantia que o edifício, transformado em depósito de lixo, não seria demolido, mas sim reabilitado, com um orçamento de 142 milhões de kwanzas, a realizar até 2019, mas dificultado pela crise financeira.
"O edifício não será demolido, porque, contrariamente o que se dizia, que a escola tremia, os estudos concluíram que as suas fundações estão perfeitas e os boatos eram alimentados por alguns alunos. A sua reabilitação deve acontecer ainda este ano, uma vez que está previsto no orçamento deste ano a sua reparação", garantiu na altura o administrador.
Esta Terça-feira, Vitor Nataniel Narciso informou que um estudo realizado no exterior do país recomendou a demolição do edifício, porque as estruturas da escola estão comprometidas e o mesmo corre o risco de desabamento.
Segundo Vitor Nataniel Narciso, já tinha sido dado início à reparação da escola, mas a empresa encarregue pela mesma constatou o perigo eminente de desabamento das estruturas.
"A escola Angola e Cuba só foi contemplada no orçamento de 2017 e para 2018 está projectado a construção, fiscalização e ainda apetrechamento do local", disse o administrador, citado pela Angop.
O administrador do Cazenga recordou que há sete anos a escola foi encerrada, porque já apresentava o perigo de desabar, tendo sido encontradas alternativas para a colocação dos alunos que frequentavam aquela instituição de ensino.
A escola Angola e Cuba, uma das mais antigas do município do Cazenga, arredores da capital, construída em 1988, foi vandalizada e transformada em depósito de lixo, depois de abandonada por alegados receios e rumores sobre a estrutura.
Aquele estabelecimento de ensino, de três pisos, funcionava no período diurno e nocturno, recebendo cerca de 10 mil alunos, que em 2010 foram transferidos para outras escolas do município.