De acordo com os promotores, a associação cívica Handeka terá como "principal missão" fazer "o levantamento de todos os constrangimentos que inibem o cabal cumprimento do pleno exercício de cidadania" em Angola "e dirimi-los com acções práticas que promovam todos os direitos dos cidadãos".
Entre os promotores da associação contam-se ainda o advogado Luís Nascimento e os analistas Alexandra Simeão e Mário Paiva, entre outros angolanos "comprometidos com a construção de um país para todos", afirmam.
"É urgente encontrar uma saída à altura dos desafios que Angola enfrenta. Acreditamos que é chegada a hora de promover a criação de uma plataforma social alargada, capaz de congregar os interesses de todas as franjas marginalizadas e excluídas do pleno exercício da cidadania", escrevem os promotores da associação no que designaram como "carta à nação".
Afirmam que os angolanos "vivem uma situação dramática" e que as "soluções apresentadas para a consolidação da democracia e da paz social têm-se mostrado, reiteradamente, ineficazes".