Luís Sambo realiza um Conselho Consultivo daquele ministério, iniciado na quarta-feira, no qual prevê, entre outras questões, "interrogar" o sistema nacional de saúde à luz do actual contexto económico e social do país.
"Gostaríamos de através de debates obter algumas ideias para melhor compreendermos as deficiências que existem e formularmos recomendações. Eu penso que não devemos ter receio de mudar, sobretudo quando temos a intenção de melhorar", referiu o ministro.
Segundo o governante, as reformas estruturais da economia angolana obrigam a repensar o paradigma da saúde noutra perspectiva mais pragmática e convincente, que pressupõe a definição de uma política de financiamento da saúde que garanta a protecção social.
Para Luís Sambo, os problemas de saúde pública, tais como a vigilância epidemiológica, o sistema de informação sanitária, o programa alargado de vacinação, a luta contra as doenças transmissíveis e crónicas, a informação e a educação e a comunicação para a saúde devem ser reforçados.
Neste encontro, que termina na sexta-feira, estão a ser também analisadas as epidemias de febre-amarela e de paludismo que Angola enfrenta, bem como partilhada informação estatística sobre casos e óbitos das duas doenças.
Os critérios e métodos para a admissão imediata de mais pessoal no sector da saúde, particularmente médicos e pessoal paramédico, o aprovisionamento de medicamentos essenciais e material gastável no país, assim como outros produtos de saúde indispensáveis para garantir o funcionamento dos serviços especializados, como a hemoterapia e os laboratórios clínicos e de saúde pública, vão igualmente ser debatidos no encontro.