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Projecto diamantífero do Tchegi vai produzir seis mil quilates de diamantes por mês

O Projecto de exploração mineira do Tchegi foi inaugurado pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, e testemunhado por uma delegação governamental chefiada pelo ministro de Administração do Território, Bornito de Sousa.

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Perto do vale da bacia hidrográfica do rio Chicapa, situada a aproximadamente 80 quilómetros norte de Saurimo, a Tchegi é uma mina de exploração aluvionar de diamantes. Tem uma área de concessão da superfície de 635 quilómetros quadrados, com o tempo útil de cinco anos.

De acordo com um comunicado disponibilizado pela Endiama, ao qual o VerAngola teve acesso, os trabalhos iniciais que deram origem à mina tiveram grande sucesso. Para além disso, o Estudo de Viabilidade Técnica e Económica do projecto contempla cerca de 250.000 quilates de reservas provadas numa área prospectada correspondente a 10 por cento da área de concessão.

Actualmente está instalada no local uma central de tratamento de minério composta por MB70 e DMS 30tph, com a capacidade de produção de 3000 quilates/mês, com reservas brutas avaliadas em 1.5 milhões de dólares. Após a instalação de uma MB100 e DMS 65tph, a partir da segunda quinzena de Abril, a produção poderá aumentar para 6000 quilates/mês, dando uma receita de 2.5 milhões de dólares, com um preço médio de 450 dólares.

Para manter o pleno funcionamento da mina o projecto empregou 55 trabalhadores, sendo todos nacionais, dos quais 80 por cento recrutados localmente. A empresa refere ainda que existe possibilidade de aumento de funcionários, à medida que os trabalhos da ampliação das servas e o consequentemente no aumento do tempo útil da mina se vão desenvolvendo.

Estiveram ainda presentes na inauguração da mina os ministros da Construção, Waldemar Pires Alexandre, do Urbanismo, Branca do Espirito Santo, o secretário de Estado do Interior e Protecção Civil, Eugénio Laborinho, os Governadores das Lundas Norte e Sul, Ernesto Muangala e Cândida Narciso e membros do Conselho de Administração da Endiama, Carlos Sumbula e Luís Quitamba.

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