Higino Carneiro fez o anúncio durante uma conferência de imprensa, para abordar a situação da capital angolana, que dirige há três meses.
Segundo o governador, está já autorizado o ingresso de novos funcionários, em regime especial de carreiras, para a educação, saúde e ensino superior.
"É um processo que está a ser tratado pelos ministérios correspondentes com o Ministério das Finanças e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social", declarou.
"Iremos ver nos próximos dias a incorporação de médicos, pedagogos, psicológicos. Está aprovado para no geral cerca de 22 mil novos funcionários, que vão entrar na função pública e Luanda vai ser a principal beneficiada", frisou Higino Carneiro.
O Governo angolano decidiu devido a problemas orçamentais provocados pela baixa do preço do petróleo no mercado internacional suspender desde 2014 novas admissões e promoções na função pública.
Essa decisão foi agora revista para se dar resposta a um surto de febre-amarela e malária, que Luanda regista desde Dezembro do ano passado e que fez aumentar o afluxo de pacientes aos hospitais, que têm falta de pessoal, bem como para o preenchimento de vagas em novas escolas construídas nos últimos dois anos.