Em comunicado, a EPAL refere que o aumento do caudal dos rios Kwanza e Bengo está a causar enchentes em pântanos e mangais, que têm arrastado grandes quantidades de matéria orgânica para rios onde se encontram os sistemas de captação de água, o que tem alterado a qualidade da água a ser tratada.
A reacção da EPAL vem em resposta a informações que correm nas redes sociais de que em algumas unidades hospitalares, nomeadamente no hospital Josina Machel, morreram nos últimos dias várias crianças devido ao consumo de água imprópria, confirmado por análises feitas.
Nessa mensagem, a população é exortada a não fazer uso da água de tanques e cisternas da rede, ainda que tratadas em casa como orientam as autoridades sanitárias, dando preferência à água mineral.
Em declarações hoje à imprensa, o porta-voz da EPAL, Domingos Paciência, garantiu que a água distribuída à população reúne todas as qualidades e tem segurança.
"A única coisa é a cor, mas estamos a fazer já a correcção, há estações que estão a ter correcção", disse Domingos Paciência, acrescentando que a água da EPAL, "não pode estar associada a alguma morte".
