Entre os novos empreendimentos hoteleiros destacam-se o Intercontinental Hotel & Casino, em Luanda, que terá cerca de 400 quatros; o Hotel Palanca, em Malanje, com 146 quartos e 20 novas unidades da empresa AAA-Activos, que continua o projecto de construção da maior rede de hotéis em Angola. De acordo com o responsável governamental, os novos hotéis estão localizados em cinco províncias do país, “o que mudará, com certeza, a história hoteleira em Angola para sempre”, refere, citado pela Angop.
Ainda de acordo com o secretário de Estado, “o sector hoteleiro e turístico de Angola está em franco desenvolvimento, dispondo de uma rede hoteleira estruturada de 185 hotéis, com 10.238 quartos e 13.743 camas; 14 aparthotéis, com 725 quartos e 1068 camas; 88 aldeamentos turísticos, com 2.842 quartos e 310 camas; seis estalagens, com 113 quartos e 117 camas, perfazendo um total geral de 13,918 quartos e 17.941 camas a nível nacional”
Tendo em conta a procura da diversificação da economia, Paulino Baptista destacou os os polos turísticos do Futungo-Mussulo, Cabo Ledo e Kalandula, bem como o polo turístico do Okavango e o projecto Kaza-Okavango Zambeze, integrado por Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabué.
Referiu ainda que, tendo em conta a aprovação do Plano Director do Turismo até 2020, está previsto o “desenvolvimento da indústria turística e o enriquecimento da oferta de produtos turísticos, que deverá ter como foco inicial a criação de serviços e infra-estruturas que satisfaçam as necessidades do turismo interno, regional e internacional”. Assim, o responsável enfatizou, à mesma publicação que, “a par do desenvolvimento e enriquecimento da oferta, os mercados emissores, a promoção e distribuição, as acessibilidades, os serviços em qualidade urbana e ambiental, é possível que Angola atinja, em 2020, 4,6 milhões de turistas, 4,7 biliões de dólares em receitas de turismo, um milhão de empregos e mais de três por cento de peso do sector no PIB angolano”.