“Trata-se de figuras não reais inspiradas no quotidiano e na velocidade das mudanças do mundo”, explica o artista. Na elaboração de suas peças Egas usa o que vulgarmente chamamos de lixo. O resultado das obras inclui material reciclado composto com cola, tinta acrílica e madeira.
Em comunicado remetido ao VerAngola, o artista revela que que a necessidade de transformar o lixo em arte vem do próprio visual das cidades na actualidade, muitas vezes escondidas pelos restos do consumo humano.
Manuel Egas dos Santos, nascido no Lubango em 1961, vive em Luanda há 12 anos e iniciou sua vida artista nos anos 90, ainda na cidade natal, junto ao grupo de artistas locais . Nas artes, Egas considera-se autodidacta, já que nunca integrou a vida académica. “Restos Surreais” será sua primeira exposição individual.
O cocktail de lançamento terá lugar no dia 22 de Abril, pelas 18h00. A exposição pode ser vista entre 22 de Abril e 8 de Maio, de segunda a sexta-feira das 09h00 às 17h00 na Galeria Tamar Golan, da Fundação Arte e Cultura.