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Galp admite concorrer a leilões de concessões de petróleo em Angola

O novo presidente da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva, revelou que a petrolífera estará atenta à compra de "activos menos maduros", não negando o interesse em participar em leilões de concessões em Angola.

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Esta intenção de encontrar outros activos que vão substituindo os que estão em queda de produção faz parte da estratégia da empresa além de 2020, sendo normal numa companhia petrolífera com forte pendor de 'upstream' (exploração de crude). "Temos de entregar o actual plano e preparar a empresa pelo menos até 2025 e isso significa participar em leilões, estar atento a Angola e a outras regiões", adiantou Carlos Gomes da Silva.

A Sonangol tem já há mais de um ano a previsão de leiloar dez concessões no "onshore" (em terra) de Angola, sendo que sete dos blocos a leiloar situam-se na bacia do rio Kwanza e os restantes três na do rio Congo.

Questionado sobre a exploração de petróleo em águas portuguesas, o presidente executivo da Galp disse estar à espera da perfuração de um furo exploratório este ano, depois de a italiana Eni ter tomado 70 por cento da concessão da costa alentejana. "Este ano entraremos em campanha de perfuração de um furo e depois tomaremos a decisão, dependendo da avaliação dos resultados", disse.

O resultado líquido da Galp Energia atingiu os 131 milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano, o que compara com 51 milhões registados no período homólogo de 2014. Em termos de volume de negócios, houve uma quebra de 5 por cento face ao período homólogo de 2014, situando-se nos 4262 milhões de dólares, "que se deveu sobretudo à descida das cotações do petróleo, do gás natural e dos produtos petrolíferos no mercado internacional", segundo o comunicado enviado pela Galp à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa.

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