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Ambiente

Produção de fertilizantes vai criar mais de 3500 empregos e tornar país auto-suficiente

Três projectos para a produção de fertilizantes em Angola vão permitir criar mais de 3.500 postos de trabalho e tornar o país auto-suficiente neste tipo de produto, de acordo com o Governo.

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A concretização destes novos investimentos, nas províncias do Zaire e de Cabinda, surge numa informação, enviada hoje à Lusa, sobre a quarta reunião conjunta de 2015 das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, realizada quinta-feira em Luanda e orientada pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. Os três projectos de investimento foram apreciados nesta reunião e estão "inscritos na iniciativa da diversificação da economia nacional", acrescenta o Governo angolano.

Em causa estão os Projectos Integrados de Exploração de Fosfatos com vista à produção de fertilizantes, nas regiões de Cacata e Lucunga, respectivamente nas províncias de Cabinda e Zaire. Acresce a construção e exploração de uma central de produção de fertilizantes de amoníaco e ureia, na província de Cabinda, cujo investimento também foi analisado nesta reunião do Governo angolano. "Os três projectos permitem criar mais de 3.500 postos de trabalho e outros benefícios sociais e económicos e garantir a auto-suficiência do país em fertilizantes", assegura o executivo angolano.

Ainda no domínio da diversificação da indústria mineira, a reunião analisou a proposta de constituição da Empresa Nacional de Agrominerais, "que se inscreve na promoção do desenvolvimento integrado e sustentável do sector agrícola". Esta empresa estatal poderá vir a gerir um destes três investimentos na área dos fertilizantes.

"Angola poderá ter em breve resolvida a necessidade de 400 mil toneladas de fertilizantes que consome por ano e ainda exportar uma grande quantidade", disse em Setembro o ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz. "A produção de fertilizantes a partir de agrominerais reveste-se de importância estratégica", enfatizou o governante, referindo-se já na altura à criação de uma empresa para gerir estes recursos e o interesse público no sector.

 

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