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Sílvia Lutucuta: luta contra as grandes endemias “deve ser na base de uma abordagem multissectorial”

Uma abordagem multissectorial no combate às grandes endemias foi defendida, esta Segunda-feira, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, quando prestava declarações depois da reunião do Conselho de Governação Local, decorrida na Lunda Sul sob a orientação do Presidente da República, João Lourenço.

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A luta contra as grandes endemias "deve ser na base de uma abordagem multissectorial, porque quando as determinantes sociais de saúde e os ambientais estão em desequilíbrio, podem ser propícios ao surgimento de várias doenças, com realce para a malária", apontou, citada pela Angop.

Na ocasião, a titular da pasta da Saúde declarou que a malária está entre as principais causas de morte no país, chamando a atenção para a continuidade do reforço das medidas de prevenção.

"Temos de continuar a reforçar as medidas de prevenção, a fumigação e o saneamento básico", disse Silvia Lutucuta, que também defendeu a parte educacional dos cidadãos e abordagem comunitária, como elementos essenciais para prevenir a disseminação das grandes endemias.

Segundo a ministra, citada pela Angop, em comparação a 2023, o país teve um leve crescimento de 14 por cento no número de casos.

As grandes endemias foram um dos temas apreciados na reunião do Conselho de Governação Local. Segundo um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, o conselho apreciou o Relatório dos Principais Indicadores das Grandes Endemias referentes ao ano 2024, nomeadamente a malária, a tuberculose, o VIH/SIDA, a cólera e a tripanossomíase humana africana.

"O relatório apreciado apresenta doenças impulsionadas pelas determinantes sociais e ambientais, cuja resposta nacional está alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU", lê-se no comunicado.

Nesse sentido, o Executivo "preconiza, até 2030, a adopção de abordagens intersectoriais, de modo a fortalecer a promoção da saúde, ampliar a prevenção e garantir o acesso universal ao diagnóstico precoce, tratamento atempado e cuidados humanizados", cuja medida tem em vista controlar e eliminar as endemias, "enquanto ameaças para a saúde pública".

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