Esta Segunda-feira, segundo uma nota do CIPRA a que o VerAngola teve acesso, o chefe de Estado exprimiu profundo pesar pela morte do Tenente-General José João 'Mawa', tendo destacado "o seu contributo inestimável para a defesa e segurança do país".
Na sua mensagem de condolências, "dirigida à família enlutada e aos seus companheiros de jornada", o Presidente da República "enalteceu a trajectória do oficial general, que desde jovem se integrou na luta anti-colonial e se destacou ao longo das décadas pelo seu empenho na protecção e defesa das mais altas figuras do Estado".
João Lourenço disse ser com "profunda consternação" que toma conhecimento da morte do general.
"Com profunda consternação, tomámos conhecimento do falecimento do Tenente-General José João 'Mawa', um homem de armas que serviu, com coragem e determinação, o Povo angolano nas mais distintas circunstâncias", refere a mensagem, citada pelo CIPRA.
O chefe de Estado destacou que o General "desempenhou um papel fundamental no fortalecimento dos serviços de protecção do Estado, deixando um legado de dedicação e profissionalismo".
Por fim, o Presidente expressou "sentimentos de pesar": "Reconhecendo a vasta folha de serviço do oficial general que agora nos deixa, exprimo, em meu nome e no da minha família, profundos sentimentos de pesar à família enlutada e a todos os companheiros da sua exemplar caminhada por Angola".
Já no passado Sábado, o Presidente da República prestou uma última homenagem ao General de Exército Alberto Correia Neto, na cerimónia das exéquias, que teve lugar no R20, em Luanda.
"No acto solene, o Chefe de Estado, acompanhado da primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, depositou uma coroa de flores junto ao féretro, em sinal de respeito e reconhecimento pelo percurso do General Alberto Correia Neto", lê-se numa nota do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.
Além disso, João Lourenço também assinou o livro de condolências.
"Com muita dor e tristeza tomámos conhecimento do falecimento do General reformado Alberto Correia Neto, um homem íntegro, que dedicou toda a sua vida a servir os interesses da pátria angolana", começou por escrever.
"Ainda antes da independência, esteve preso nas masmorras do Tarrafal, em Cabo Verde, por sua acção junto do grupo clandestino que lutava contra a presença colonial portuguesa. O seu dinamismo e serviço ao povo angolano levou-o depois a participar nas frentes política, militar e diplomática, onde exerceu com zelo várias missões de elevada importância para as FAPLA, as FAA e a diplomacia angolana", acrescentou.
"Curvamo-nos perante a sua memória e expressamos as nossas condolências à família enlutada e todos os amigos e companheiros desta longa e digna trajectória de vida", concluiu.
Na cerimónia estiveram presentes "diversas entidades do Estado, membros das Forças Armadas Angolanas, familiares e amigos, que se reuniram para a última despedida" ao general, que morreu no passado dia 12 de Março, em Espanha, com 76 anos.