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Entre 2017 e 2022 foram criados mais de 11 mil empregos no país

O Movimento Nacional Angola Real (MONAAR) – uma associação filantrópica que está relacionada com a investigação científica, política e social no país – avançou que se criaram no país, entre 2017 e 2022, mais de 11.200 empregos, através de concursos públicos, cuja concretização recaiu sobretudo nos domínios da Saúde e Educação.

: Andre-Rosa
Andre-Rosa  

Os números constam num documento, cuja apresentação foi feita, esta Terça-feira, em conferência de imprensa, por Mateus Sebastião, vice-presidente do MONAAR.

Além do número de empregos gerados, o documento refere também a construção de infra-estruturas sociais no país. Assim, durante o período em referência, o documento dá conta da construção de mais de 1200 infra-estruturas hospitalares, bem como mais de 2500 escolas em todos os graus de ensino, 25 centralidades em 12 províncias – disponibilizando mais de 340 apartamentos –, a par das outras quatro a decorrer em Cabinda, Moxico, Malanje e Lunda Sul.

Já no domínio da energia, segundo escreve o Jornal de Angola, desde 2017, o país viu serem edificadas e alvo de reabilitação novas barragens capazes de gerar energia, possibilitando a 12 províncias beneficiarem de energia hidroeléctrica. Também destaca a edificação de parques fotovoltaicos no Biópio e Baía Farta.

Também faz um balanço no sector diamantífero e mineiro, referindo que Angola é capaz, actualmente, de lapidar diamantes por via das três fábricas implementadas na província da Lunda Sul. Também consegue refinar petróleo, fruto da reabilitação da Refinaria de Luanda, destacando ainda o facto de estarem a ser construídas outras três refinarias.

Mateus Sebastião apontou igualmente que Angola "conseguiu criar as condições para deixar de queimar gás natural através da LNG do Soyo que permite exportar gás liquefeito para muitos países europeu. Daí ter sido criado o Ciclo Combinado do Soyo de produção de energia".

Já em termos do domínio da agricultura, o país viu o investimento aumentar, possibilitando-o a atingir a auto-suficiência no que diz respeito à produção de bana, mandioca, ovos, etc.

"Neste mesmo período, foram erguidas, por via do investimento público privado, muitas indústrias transformadoras, a destacar na exploração de granitos, nas províncias do Namibe e Huíla", disse ainda o responsável, citado pelo Jornal de Angola.

Referiu também a reconstrução de aproximadamente 10 mil quilómetros de estrada nos eixos Norte-Leste, Norte-Sul e Sul-Centro, bem como mencionou a aposta feita no domínio das águas, com destaque para o Canal do Cafu, na província do Cunene.

Segundo o Jornal de Angola, para comprovar os "ganhos" avançados pelo documento do MONAAR, uma delegação composta por mais de 300 angolanos a viver no estrangeiro vão, ao longo de duas semanas, realizar uma digressão, que está prevista acontecer em Abril e cujos custos serão ao encargo do MONAAR.

"O MONAAR entendeu partilhar com os cidadãos angolanos residentes na diáspora no sentido de permitir que estes saibam como está o país e que oportunidades o país tem para investir", disse o vice-presidente do MONAAR.

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