Durante a fiscalização, segundo a Televisão Pública de Angola (TPA), foi pedido aos moradores que apresentassem a devida documentação dos apartamentos, muitos dos quais não a possuíam.
Depois das suspeitas confirmadas, os técnicos retiraram os móveis das casas ilegalmente ocupadas. Segundo Kukeny Fonseca, técnico do INH, os técnicos encontram-se a trabalhar consoante um mandato.
"Nós estamos a trabalhar através de um mandato, todos que estão nessa condição vão ser apresentados e as pessoas têm que justificar essa prática", afirmou, em declarações à TPA.
O responsável do instituto informou que, na Vida Pacífica, detectaram 20 apartamentos em situação ilegal, garantido que vão avançar com as mesmas acções de fiscalização noutras centralidades do país.
"Vamos dando sequência nas outras centralidades e urbanizações que estão nessas condições de terem moradores que vêm invadindo os apartamentos. Neste momento, detectamos 20 apartamentos", afirmou Kukeny Fonseca, acrescentando: "Recebemos há pouco tempo um cidadão que apareceu com a sua documentação, toda ela original, mas não conseguiu tomar posse do seu imóvel porque já tinha lá um invasor, então ele aproveitou essa oportunidade e vamos já tratar da situação do cidadão".
O responsável do INH alertou ainda para a ocorrência de burlas relativamente à aquisição dos apartamentos: "As pessoas têm que ter noção de que as instituições estão para resolver essas situações. Antes de fazerem algum pagamento com relação com algum imóvel primeiro devem confirmar a veracidade do documento, dirigirem-se à instituição para confirmar se realmente a pessoa que está a fazer o negócio é o proprietário ou não para não caírem nessas burlas".
As situações de irregularidade foram detectadas pelos moradores. Uma das moradoras, em declarações à TPA, contou que têm aparecido pessoas a "arrombar as portas".
"Nós temos nos apercebido que tem havido indivíduos que não lhes foram distribuídos ou não foi dado os apartamentos, aparecem a arrombar as portas e de repente entram nos apartamentos, nós ficamos sem saber se realmente pertencia a eles ou não", afirmou, acrescentando que ficaram surpresos "quando a polícia e a imprensa apareceu para realmente provar que existe mesmo indivíduos que acabaram por arrombar apartamentos" que não lhes pertenciam.
