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Ministério da Saúde desmente casos de cólera no país

O Ministério da Saúde desmentiu categoricamente a existência de casos de cólera no país. O desmentido surge na sequência de algumas notícias que davam conta de um alegado surto de cólera que “estaria a causar milhares de vítimas em Luanda”, tendo a tutela afirmando que não existem casos de cólera em Angola.

: Ampe Rogério/EPA
Ampe Rogério/EPA  

Foi através de uma nota, a que o VerAngola teve acesso, que o Ministério da Saúde negou e desmentiu as referidas informações. "O Ministério da Saúde vem por esta manifestar o mais vivo repúdio e desmentir categoricamente notícias postas a circular nalguns órgãos de comunicação digital segundo as quais um suposto surto de cólera 'estaria a causar milhares de vítimas em Luanda'; que 'os hospitais estão sem reagentes' e o Ministério da Saúde teria 'perdido o controlo do surto'", lê-se na nota.

Assim, o ministério afirma "inequivocamente que não existem casos de cólera em toda a extensão do território angolano".

Recordando que "ocorre desde Janeiro de 2023, um surto de cólera em vários países da SADC", cujos dois fazem fronteira com Angola (Zâmbia e República Democrática do Congo), o ministério informa que foi accionado "em Fevereiro do mesmo ano um Plano de Contingência com as medidas de preparação e prevenção preconizadas pela Organização Mundial da Saúde".

"No cumprimento desse plano, foram treinadas e postas em prontidão de nível dois as equipas de resposta rápida e pré-posicionados nos municípios fronteiriços a norte e leste das províncias das Lundas Norte e Sul, Uíge, Moxico, Cuando Cubango e também em Luanda, os materiais e equipamentos hospitalares necessários para uma reacção imediata em caso de aparecimento de casos positivos", lê-se no comunicado.

O ministério avança igualmente que também se posicionaram noutras áreas circundantes equipas de vigilância epidemiológica visando detectar e diagnosticar de forma imediata casos suspeitos, bem como foi "lançada uma campanha de educação e prevenção da doença nos órgãos de comunicação social públicos e activada a rede de activistas da promoção da saúde com o auxílio dos líderes tradicionais e das igrejas".

Segundo o ministério, é "graças a estas e outras medidas preventivas em curso" que até ao momento não se detectou "qualquer caso positivo" da doença no país, tendo ainda acrescentado que "as informações em contrário postas a circular por entidades de má fé, visam tão somente semear a insegurança no seio dos cidadãos".

Assim, a tutela apela à "calma e serenidade", reafirmando que Angola "permanece livre" desta doença até ao momento. Além disso, pede ainda um reforço do cumprimento das medidas de prevenção em termos individuais e colectivos, "com especial destaque à higiene pessoal e do meio", visando evitar a entrada da cólera no país.

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