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FMI disponível em continuar a apoiar programas em andamento em Angola

Antoinette Sayeh, vice-directora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), expressou a disponibilidade da organização em continuar a prestar apoio aos programas em andamento em Angola, especialmente no que diz respeito à assistência técnica e formação.

: Facebook Presidência da República - Angola
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As considerações foram feitas, esta Quarta-feira, após um encontro mantido com o Presidente da República, João Lourenço, em Luanda. Conforme uma breve nota da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, a audiência serviu, essencialmente, para abordar as relações do país com o FMI.

Na ocasião, adiantou que se o país necessitar a oferta continua de pé, destacando que se as reformas em marcha no país forem bem executadas o futuro vai ser brilhante, escreve a Angop.

A responsável do FMI fez ainda saber que a audiência teve como objectivo abordar o reforço e aprofundamento da cooperação, assim como "felicitar as autoridades angolanas pelas reformas que têm estado a empreender, principalmente no que diz respeito a fazer face aos vários choques económicos que o país enfrenta".

A vice-directora geral do FMI, em declarações à imprensa – citadas pela Televisão Pública de Angola (TPA) –, disse ainda que não discutiram a "questão de algum apoio financeiro" a Angola. Porém, recordou que o FMI teve "um programa bem-sucedido de financiamento para Angola, que terminou em 2021".

Disse ainda ter partilhado com João Lourenço a "necessidade dos esforços serem continuados", considerando que o mundo se encontra "caracterizado por recorrentes choques, principalmente no mercado petrolífero, e Angola, sendo um país produtor de petróleo, deverá continuar a fazer face a este processo, porque sabemos que os preços do petróleo são voláteis".

"Angola precisará de empreender cada vez mais esforços no sentido de adaptar-se a esses choques e nós encorajamos o Governo no sentido de continuar essas reformas, principalmente aquelas que foram iniciadas no ano transacto, aquelas que têm que ver com o processo de retirada dos subsídios aos combustíveis", acrescentou.

A audiência serviu igualmente para acordarem acerca da "necessidade de reforço da rede de serviços sociais", visando dar apoio às "camadas cada vez mais vulneráveis" para que "possam sentir que o Governo está lá presente", indicou, acrescentando que o "Governo deverá continuar a ter um bom programa de comunicação sobre a necessidade de empreendimento dessas reformas, assim como reforçar as outras áreas necessárias para que tais reformas possam reflectir-se na vida dos cidadãos".

A responsável disse ainda terem discutido a "visão" que o Presidente da República tem relativamente "à diversificação e à necessidade de continuar esse processo de diversificação, bem como os esforços de combate à corrupção para a criação de um ambiente conducente em Angola".

Também se expressou satisfeita com a "prioridade" que o chefe de Estado "empreende em matérias de educação" e as "capacidades e valências necessárias", visando que a "educação avance".

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