O chefe de Estado da Namíbia ficou a conhecer como opera a infra-estrutura, bem como a sua relevância para a indústria do petróleo. Além disso, foi também informado que nas instalações da Sonils actuam 151 empresas, cujas quase metade (40 por cento) nacionais, mobilizando mais de 3000 funcionários por dia.
Na ocasião, Nangolo Mbumba considerou que Angola possui uma ampla experiência no domínio petrolífero e que o "know-how" da empresa ora visitada deverá ajudar tanto a indústria do petróleo nacional como a de outros países de África, escreve a Angop.
Já José Barroso, secretário de Estado para Petróleo e Gás, destacou que a Sonils tem dado resposta às "necessidades técnicas e operacionais dos seus clientes e parceiros".
O secretário de Estado considerou igualmente que, "pela experiência adquirida, a Sonils pode ajudar a replicar com sucesso o modelo logístico angolano" noutras partes do continente, como por exemplo na Namíbia.
José Barroso lembrou igualmente que, em 2022, a Sonangol e a namibiana Namcor Namport celebraram um acordo que tem em vista o estabelecimento de uma base logística parecida à Sonils em solo namibiano. "Em 2022 testemunhamos (...) um momento significativo da história das nossas nações marcado pela assinatura de um memorando de entendimento entre a Sonangol e a Namcor Namport, com o objectivo de estabelecer uma base logística integrada na Namíbia semelhante à da Sonils", disse, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Já Ricardo D'Abreu, ministro dos Transportes considerou que a Sonils se trata de um "terminal estratégico para o sector petrolífero".
Também Ana Bela Marcos, directora geral da Sonils, falou na ocasião. A responsável, citada pela Angop, considerou que desde 1995, ano de fundação da Sonils, que a empresa se tem vindo a posicionar como a principal companhia de apoio logístico à indústria petrolífera e gás no país, acrescentando que a visita do presidente namibiano teve lugar no âmbito de uma proposta de colaboração entre ambos os países.
O dia desta Terça-feira foi igualmente marcado por um encontro entre o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias e o seu homólogo da Namíbia, Johannes Gawaxab.
A audiência, segundo a Angop, serviu para os dois governadores falarem sobre a cooperação entre os dois bancos, no âmbito da operacionalização do Memorando de Entendimento rubricado em Fevereiro do ano passado.
A visita de Nangolo Mbumba a Angola decorreu entre esta Segunda e Terça-feira. Recorde-se que na Segunda-feira, o chefe de Estado da Namíbia manteve um encontro com o Presidente da República, João Lourenço.
