Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, a Sonangol informa que subscreveu esta iniciativa lançada pela Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), juntando-se assim a aproximadamente uma centena de empresas que assumiram o compromisso de tentar chegar, até 2030, a "quase zero emissões de metano".
"A Sonangol, na qualidade de um dos maiores produtores de petróleo no continente, junta-se a cerca de 100 empresas que se comprometeram a tudo fazer para atingir, até 2030, quase zero emissões de metano, provenientes das instalações de petróleo e gás operadas", lê-se na nota.
Sobre esta adesão, Gaspar Martins, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sonangol, considerou que mostra o compromisso da empresa para com "o futuro do planeta".
"Como primeira empresa nacional de petróleo e gás de África a aderir a esta iniciativa, a Sonangol demonstra o comprometimento com o futuro do planeta", afirmou.
Assim, Bjørn Otto Sverdrup, president do comité executive da OGCI's, mostrou-se "satisfeito" com a subscrição da Sonangol à iniciativa. "Estou satisfeito que a Sonangol se tenha tornado signatária do Aiming for Zero. É um privilégio ter uma grande empresa petrolífera africana focada na redução das emissões de metano e estamos ansiosos em trabalharmos juntos", afirmou.
Segundo o comunicado, a diminuição de "emissões de gás metano ao ambiente é de extrema importância para o cumprimento dos objectivos do Acordo Climático de Paris e é prioridade máxima para a OGCI, que lançou a iniciativa em 2022".
Refira-se ainda que a meta de diminuir as emissões para próximo de zero também vai "ao encontro do essencial da Carta de Descarbonização do Petróleo e Gás, um acordo firmado no final do ano passado na COP28 no Dubai".
