Angola, que já acolheu a competição em 1989, 1999 e 2007, detendo o maior número de títulos da mesma (11), ultrapassou as candidaturas 'rivais' de Marrocos e Egipto, destacando-se pelas suas infra-estrtuturas e capacidade organizativa.
Com experiência em acolher competições internacionais, não só de basquetebol mas de diversas modalidades, o país possui vários pavilhões multiuso modernos em diferentes províncias, como é o caso de Lunda, Huíla, Benguela, Malanje, Cabinda e Namibe.
A candidatura de Angola está ainda enquadrada na comemoração dos 50 anos da Independência Nacional, que se assinalam a 11 de Novembro.
Em entrevista recente à Angop, Moniz Silva, presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), mostrou-se confiante em relação ao sucesso da candidatura de Angola para a organização do Afrobasket 2025. O dirigente chegou mesmo a anunciar uma futura ida ao país do moçambicano Aníbal Manave, presidente da FIBA África, marcada para este mês de Março.
Esta é a quarta vez que o país será casa da maior competição de basquetebol a nível africano, 35 anos depois de ter acolhido o campeonato pela primeira vez. Recorde-se que no último campeonato disputado no país, em 2007, a prova dividiu-se entre as cidades de Luanda, Cabinda, Benguela, Huambo e Huíla.
A selecção nacional sénior masculina de basquetebol conta com um total de 11 títulos continentais, o primeiro dos quais conquistado precisamente na primeira vez que acolheu a competição – Luanda, 1989 – sob o comando do técnico Victorino Cunha.
Apesar do maior número de títulos na competição, Angola já não vence desde 2013 (Côte D'Ivoire, sob o comando de Paulo Macedo). Desta forma, o grande objectivo da selecção nacional é o resgate do título continental em casa.